sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

DESCIDA AO VALE - UMA QUESTÃO DE TEMPO!

O Salmo 23 escrito em estilo literário poético de um profundo ensino real de como a vida funciona no plano terreno. Narra a vida de Jesus como Senhor, Bom Pastor e Provedor, presente em todas as circunstâncias da vida. Descreve a passagem por um vale  referindo-se à morte. Sobre este vale que vamos refletir: Descida ao Vale, Uma Questão de Tempo. Um tema que geralmente é pregado num funeral. Para quem se foi nenhuma  importância fará O tema é para você refletir em vida.  Faça uma pausa e tire as suas próprias conclusões.

A Descida ao Vale....

1. Uma Descida  Inevitável
. Você vive em um mundo que na sua caminhada tem uma subida e uma descida. Quem sobe, desce. A descida é inevitável. Na medida que os anos passam essa convicção fica mais evidente. Nesta semana sepultamos a nossa mãe que chegou aos 85 anos de idade. Para ela a descida ao vale se aproximava a cada virada do dia. Essa  sensação  de certeza fica claro quando a enfermidade bate à porta, o fim está próximo. 

2. Uma Descida  Imprevisível
. O imprevisível faz parte de um mundo desgovernado e marcado pela intolerância que domina o coração endurecido das pessoas. Acordamos e saímos ao trabalho sem saber se para casa retornaremos. O pecado é traiçoeiro, assim como provoca uma subida súbita à montanha, provoca uma  descida súbita ao vale. Como uma aeronave que perde a estabilidade nas alturas  entra em pânico e desce ao vale desgovernado.

3.A Descida é  Imparcial
. Não há ninguém imune do vale. A imparcialidade é a certeza da  impossibilidade de alguém achar que não descerá ao vale um dia. A morte não é seletiva. Basta visitar os cemitérios e checar as datas de nascimento e do falecimento dos que lá estão sepultados. Os recursos  disponíveis da  medicina aplicados em tempo hábil  ajudam na prolongamento da vida. A fé e a intervenção divina também agem em favor da vida por um tempo. Pela intervenção divina  o rei Ezequias teve 15 anos a mais de vida, muitos foram ressuscitados.  Mas, a descida ao vale  ninguém ficará de fora. 

4. A Descida é Temporária
. A Bíblia  é categórica em afirmar  que o tempo no plano terreno tem data de validade: "A duração de nossa  vida é de setenta anos, e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, o melhor deles é canseira e enfado, pois passa rapidamente, e nós voamos" ( Sal. 90:10). Estou me aproximando dos setenta anos. A sensatez me leva a comportar com alguém que está entrando no vale. Há muita coisa útil a ser fazer no vale. Há uma multidão no vale, um precisando do outro. A experiencia da montanha são uteis para o vale. Quem desce vazio de práticas de boas obra da montanha não terá experiências de vida  para compartilhar no vale.

5. A Descida Tem um Propósito
. No plano terreno o que mais nos ensina é o vale. Quando estamos no topo da montanha da vida, no auge do crescimento intelectual, profissional, pleno vigor físico, não há tempo  para pensarmos sobre a  temporalidade da vida. As questões espirituais entra num plano secundário. Para estes, o vale servirá como o vale da redenção. O tempo que fora gasto na efemeridade da vida não produziu obras vivas que vão trazer paz e alegria no vale. Temos presenciado pessoas que partem com essa paz e alegria no coração. Temos presenciado pessoas que partem com muita angustia e incertezas no coração.  O proposito do vale não é um período de purgatório em vida, de sofrimento para arrependimento. Mas a única e definitiva oportunidade de rever a  caminhada da vida. O  que plantou, o que colheu. Uma  oportunidade de acertos de contas nos relacionamentos; se a fé  exerceu o seu papel de temor a Deus e de amor ao próximo.
O Jesus do Vale....
A descida ao vale sem a presença do Senhor Jesus torna-se insuportável para qualquer ser humano. O Senhor Jesus viveu essa dor na sua  morte quando não contou com a ajuda do Seu Pai. Ninguém melhor do que Jesus para medir a dor do vale. 

Jesus, Senhor da Montanha. Levou consigo, Pedro, Tiago e João ao monte da transfiguração. Os discípulos viram à Sua Glória, a Sua Majestade e  o Domínio sobre todas as coisas. ( leia Lucas  
9:28-36)
Jesus, Pastor dos vales. Não permaneceu na montanha  contemplando a Si mesmo,  a Sua glória. Desceu ao vale. Lá chegando, estava um menino possesso precisando de libertação ( leia Lucas 9:37-45). 
Os discípulos extasiados  com o topo da montanha.  A montanha é o lugar da fama, do conforto. Os discípulos  sugeriram a Jesus a  permanecerem por lá. Tiveram ideias brilhantes,  sugeriram  construir tendas. 
Muitos sobem à montanha com Jesus mas não descem com Ele ao vale. Esse é o perigo de muitos cristãos. Deixam de seguir os passos de Jesus, para fazer tendas para Elias, Moisés ou alguns dos profetas do nosso tempo. Não descem esponteneamente  ao vale para servir, mas descerão ao vale para uma prestação de contas da própria vida.
Refletindo: 
"...e o Senhor me levou em espírito, e me pôs no meio de um vale que estava cheio  de ossos..."
( Ez.37:1.b)
De tudo que foi trazido à essa reflexão, o que mais me constrange é saber que em muitos momentos da vida não segui os passos do meu Jesus, não desci ao vale para servir.. Agora, na descida inevitavel ao vale ficarei mais próximo do meu Jesus. O Seu pastoreio é aqui em baixo do monte, aqui estão os ossos secos. Qual é a sua reflexão? Em que lugar você está hoje? Na montanha? Jesus está aí com você? Você eatá descendo ao vale? Com que propósito? Servir ou prestar contas? A profecia de Ezequiel mostra um cenário de um vale terrível. Não é diferente de hoje. O Espírito Santo está nos conduzindo a esse vaale  de ossos secos. 
Por amor  Cristo!

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