A visão estratégica de crescimento e de expansão do Senhor Jesus não focaliza em liderança mais em discipulado. O assunto discipulado é amplo exige conhecimento e experiência. Em se tratando do Reino de Deus o conhecimento e a experiência são coadjuvantes da ação do Espírito Santo. Para essa matéria o Senhor Jesus é nosso mestre por excelência. Sua vida e ensino são as melhores referências na formação de novos discípulos.
Vamos destacar algumas das ações estratégicas do Senhor Jesus na preparação de discípulos iniciadores:
1- Preparou um Time Principal de Discípulos.
Vamos destacar algumas das ações estratégicas do Senhor Jesus na preparação de discípulos iniciadores:
1- Preparou um Time Principal de Discípulos.
O Senhor Jesus iniciou o seu ministério com doze homens discípulos iniciadores. Objetivo torná-los Apóstolos do time principal em um período de três anos. Dedicou tempo de qualidade para ensino e treinamento. Tudo que realizava e ensinava contava com a participação ativa dos doze. Aos pés do mestre os apóstolos recebiam conhecimento e prática. O poder do Espírito Santo estava sobre Jesus que delegava aos discípulos enquanto executavam as tarefas. O poder permanente do Espírito Santo consumou-se em suas vidas com o advento do pentecostes ( Atos 2). Jesus criou um modelo padrão de discípulos lideres para Sua igreja. A igreja que segue esse padrão nunca faltará em seu time principal discípulos lideres. Cabe ao líder principal preparar discípulos lideres para as demandas do crescimento.
O Senhor Jesus desenvolveu uma estratégia visionária de crescimento. Os relatos bíblicos ( os quatro evangelhos) não fazem menção explícita como o Senhor Jesus preparava o seu segundo time de discípulos. Os relatos de Lucas, cap. 9: 51-62, encontramos o senhor Jesus por onde passava chamando discípulos para segui-Lo. Muitos recusavam e apresentavam suas justificativas. Mas um grupo se apresentou a Jesus e aceitou o chamado. No relato de Lucas 10:4, setenta e dois discípulos iniciadores se apresentaram para uma missão. Certamente não tiveram a mesma qualificação dos doze; não foram chamados para uma missão permanente, mas sim, para serem discípulos de Jesus. O que já é uma grande honra. O que os preparou para essa missão? Foram equipados com o poder e a visão de Jesus; instruídos como alcançarem as pessoas. O relato de Lucas 10, trás toda uma estratégia e instrução de Jesus como deveriam proceder. O resultado foi de sucesso absoluto. Retornaram jubilosos. A ação do Espirito Santo em suas vidas abalou o inferno. É o que a igreja está precisando, muito mais de poder que métodos e estratégias. Conhecimento e estratégia são coadjuvantes do Espirito Santo, não o contrário.
O Senhor Jesus anteviu o crescimento e expansão do Seu Reino. Sabia que os Apóstolos não fariam o que fizeram se não contassem com discípulos apoiadores. Exemplos, como Marcos, Barnabé, Estevão, Filipe, Timóteo, e tantos outros, não tiveram suas escalações no time principal de Apóstolos, foram relevantes e essenciais no avanço da igreja no primeiro século. Nos esportes coletivos o time se torna forte e vencedor se contar com uma boa equipe reserva. Qualquer time em qualquer atividade que quer se distinguir deve ter bons substitutos, tanto quanto bons iniciadores. O Senhor Jesus utilizou dessa estratégia com a designação de trinta e seis duplas que se espalhou pelas cidades. Uma estratégia de crescimento que se consumou no primeiro sermão de Pedro e no crescimento da igreja primitiva ( Atos 2). Uma estratégia pouco colocada em prática pelas igrejas tradicionais que optaram em utilizar métodos de pregação e de ensino em ambientes fechados e fixos. Jesus utilizou o método de dentro para fora; enquanto que boa parte das igrejas evangélicas usam o método de fora para dentro.
O Senhor Jesus não deixou espaço para banco de reserva. Muitos dos convocados apresentaram motivos fúteis para não segui-Lo. O Senhor Jesus não exigiu das pessoas abandonarem suas famílias, seus negócios, suas responsabilidades. Em cada resposta negativa conhecia as verdadeiras motivações, não querer pagar o preço de seguir a Jesus. Há muita gente nas igrejas, na reserva, por opção. Não importa a posição, Deus tem trabalho suficiente para todos. A seara é grande, os ceifeiros são poucos. A igreja ao longo dos anos criou uma cultura de culto, onde gerou um pregador e uma plateia. Esse sistema engessou a fé de muitos cristãos, tornando-os crentes consumidores exigentes.
Os Muçulmanos são exemplos de devoção de auto-sacrifício por lutar pelas suas convicções. O Senhor Jesus não ensinou diferente quanto o auto-sacrifício da fé Cristã. A religião Islâmica instiga o ódio por quem pensa o contrario. O cristianismo ensina o amor mesmo em meio a perseguição. A auto-devoção, por Jesus Cristo, é uma conduta sacrificial por reconhecer o sacrifício vicário de Jesus, pelo fato de sermos pecadores e carentes da Graça de Deus. A expressão auto-sacrifício é literal, não é opcional. É ter a consciência que passará por provações e perseguições. Jesus ao enviar os discípulos, disse-lhes: "Ide, eis que vos mando como cordeiros ao meio de lobos" ( Lc. 10:3). A falta de preparo e de experiência no campo de batalha abre caminho para o medo e a negação da fé.
6- Discípulos, Sendo e Fazendo.
Linda essa frase: "Jesus por mim. e eu por alguém". É um equívoco preparar lideres religiosos sem primeiro passar pela preparação do discipulado. O mestre Jesus fazia simultaneamente as duas coisas.. Estrategicamente - Pedro, Tiago e João, tiveram um treinamento diferenciado dos demais apóstolos. Jesus os levou a experiências mais profundas; como por exemplo, levou-os ao monte da transfiguração. A visão do mestre Jesus já os preparando à liderança pastoral da primeira igreja cristã. Os demais Apóstolos contribuíram com a expansão do Cristianismo, com o preço de suas próprias vidas. A igreja prepara discípulos, o Espírito Santo capacita com poder e unção para as diversas funções, no Corpo de Cristo."E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo" ( Ef. 4: 11,12). A Igreja precisa preparar o seus membros para as tarefas de, evangelização, ensino, cura, doação financeira, administração e muitas outras demandas. Isso é discipulado funcional e intencional. Na visão de Jesus que a igreja se habilite a desenvolver todos os dons e ministérios; não ser especialista apenas em uma área específica. Obviamente sempre deverá haver estratégicas inteligentes, pontuais e circunstanciais.
REFLETINDO:
"E voltaram os setenta com alegria, dizendo: Senhor, pelo teu nome, até os demônios se nos sujeitam"( Lucas 10:17)
Os vencedores são aqueles que se apresentam ao chamado de Jesus. Esses tem motivos para viverem felizes e os demônios os submetem. Os grandes perdedores são aqueles que rejeitam o chamado de Jesus. A esses os demônios são se sujeitam. Os perdedores são aqueles que encontram justificativas para não colocar o Reino de Deus em primeiro lugar. Os perdedores são aqueles que perdem a visão espiritual, não ouvirão do Senhor Jesus: "bem aventurado os olhos que veem o que vós vedes" ( Lc.10:23.b). A igreja que perde essa visão estratégica de crescimento, na prática rejeita o chamado de Jesus, para o - "Ide e Fazei discípulos". Está fazendo muitas coisas, pouco para o Reino de Deus. Tem nos seus quadros de membros, crentes preguiçosos, avarentos, murmuradores, carnais. Crentes que seguem lideres e não discípulos lideres. Seguem programas e não compromisso.
Por amor a Cristo!
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