“ Converte-nos, Senhor, a ti, e nós nos
converteremos; renova os nossos dias como dantes” ( Lamentações 5:21)
A
degradação moral e espiritual da
humanidade não é um mal desse século. O que estamos vivendo é um processo
acelerado dessa degradação. A geração de
hoje é resultado da geração anterior, todavia, cada geração prestará contas a
Deus de seus atos.
O
cristão faz parte de uma outra raça, outra geração, gerada de uma semente
incorruptível “
sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas dá incorruptível, pela
palavra de Deus, viva e que permanece pra sempre” ( I Pe 1:23)
A
geração eleita do Senhor tem um papel
importante para desacelerar o avanço
do mal em nossa sociedade. Qual deve ser o papel do cristão diante de
uma sociedade infestada de demônios e
contaminada pelo pecado?
1-
Manter-se
puro da contaminação do mundo a qualquer custo
“... A religião pura e sem mácula, para
com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas
tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo” ( Tiago 1:27)
Acidentalmente
uma pessoa pode se queimar, mas jamais se candidata a queimar-se
espontaneamente. Assim deve ser o
crente diante de um mundo infestado por demônios e contaminado por todo tipo e
prática de pecado. Acidentalmente podemos ser alvo de um engano, uma cilada,
mas somos capazes para decidir não
sentarmos à mesa de corruptores, para não sermos contaminados.
2-
Se,
involuntariamente, for contaminado deverá arrepender-se e purificar-se de toda injustiça
“... Se confessarmos os nossos pecados, ele
é fiel e justo para nos purificar de toda a injustiça” ( I Jo 1:9)
O
arrependimento e a confissão de pecados cometidos, é uma resposta do coração declarando que repudiamos
toda prática de pecado. É um engano
pensar que não temos nenhuma propensão
para o pecado. Outro engano é pensar que não podemos abandonar práticas pecaminosas. Precisamos estar
vigilantes em oração para não cedermos as tentações, e como devemos nos
arrepender, confessar e abandonar os
pecados que cometemos, de forma que possamos desfrutar a máxima comunhão e
alegria com o Senhor.
3-
Não
ser solidário ao pecado de outras
pessoas sob qualquer pretexto
“... Queixe-se cada um do seu próprio
pecado” Lamentações 3:39b)
A
verdadeira prática religiosa que Deus aprova
é aquela que se solidariza através de gestos de amor com aqueles que
nada podem nos oferecer em troca. Tiago 1:27 dá dois exemplos: as viúvas e os
órfãos desamparados. Jamais ser
solidário com práticas pecaminosas de
qualquer pessoa, mesmo sendo pessoas que exercem liderança e
autoridade sobre nós: os pais, os chefes
no trabalho, os lideres religiosos, as autoridades.
4-
Posicionar-se
como um Atalaia em defesa da Verdade
”... Quando eu disser ao perverso:
Certamente, morrerás, e tu não o avisares e nada disseres para o advertir do
seu mau caminho, para lhe salvar a vida,
esse perverso morrerá na sua iniquidade, mas o seu sangue da tua mão o
requererei” ( Ezequiel 3:
Esse
é o papel de todos nós cristãos. O pecado da omissão é tão grave quanto o pecado
da transgressão. Já vimos que como cristãos deveremos ser puros da
contaminação do mundo, não sermos
solidários ao pecado do outro, e por fim, sermos uma voz solitária em defesa da
verdade.
Pode
ocorrer que a sua voz solitária em meio a multidão não seja ouvida. Nem mesmo
por pessoa de sua própria casa. Mas Deus
está dizendo que não requererá o sangue daquele que fechou os ouvidos para
ouvir a sua mensagem. Pode não ser tão confortador
ver uma pessoa querida indo para o inferno, por não nos ouvir, mas a
consciência de culpa não pesará sobre
nós.
Refletindo:
Não
mudaremos o destino do mundo, mas
somos agentes de transformação
que Deus usa para mudar o coração e o destino das pessoas. Se você, como cristão, avaliou a sua conduta em relação ao seu papel, se algo
na sua vida precisa de correção, use esta reflexão como uma oportunidade. Amem!
Por amor a Cristo!
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